quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dezesseis

Isso tudo é puro desperdício meu bem;
O tempo, a moda, as coisas, há o tempo, principalmente o tempo ele vai nos engolir
e isso é fato consumado, a cada fração de segundo já se sente o efeito.
Deixando tudo velho, esquecido, no cerebral e no pessoal, experiente também, mas quando se está esquecido não tem uso, e tudo já não serve, e vem a ferrugem...
Você sente que todo esse processo por incrível que pareça foi uma regressão, por mais que no trajeto a sensação seja contrária. Se olha no espelho e reconhece outra face, mas reconhece, e isso já é um bom sinal, esperando pelo tempo já não mais pela moda, ou pelas coisas.
Deixamos de ser ator e viramos espectador, o que não seja menos prazeroso, é vital.
Tenho dezesseis anos e meus olhos vêm as coisas tão claramente, tão nitidamente, que tudo isso sobre o tempo eu ''ainda'' vejo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

''Futuro'' o que definiria isso?
Talvez as palavras clichês do tipo, -Há dele só Deus sabe.
Talvez a minha mãe me dizendo onde ir, como, quando, de que horas, com que roupa...
ou a minha grande dúvida quanto as velhas coisas da sociedade do tipo: o que fazer pro vestibular.
velhas, velhas dúvidas. E são tantas que ultimamente nem sei a ordem delas, quando começaram e se, um dia vão acabar. Acho que enquanto houver tempo, enquanto a minha existência houver nesse mundo, nesse plano, sei la... sobraram dúvidas e futuro.
E quanto ao meu, eu sei o que fazer, nesse momento não farei nada e depois que terminar de escrever isso, vou tentar esquecer, parar de pensar nisso ao menos até amanhã.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje, andei e observei, atenta as coisas
atenta ao mundo, pessoas, carros, cores, ao sentimento, - aos sentimentos ...
Quando se está ligado em tudo ver-se além, isso é incrível, a atenção nos mínimos
deixando a atenção do máximo.
Se olha a margem não dá pra ver o fundo, a sujeira ou a pureza.
E não se vê como aquele homem indaga alto, ou como aquela moça está perdida, partida
Um tempo, um mínimo tempo que se perca assim, analisando
percebe-se como temos reflexos diferentes e é engraçado perceber que em algum momento
ou tivemos ou teremos reflexos iguais, exatamente iguais.

Hoje, fiz algo que tivesse valia ...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E agora josé?

O ser é mesmo muito observador, eu por ser um sou até demasiada
inflijo sem medo, pergunto e arrisco. Percebo, sinto, gosto de surpreender
de ver reações, de impactar. Observando e tirando conclusões de cada um, de cada grão;
Só assim em um gesto de curiosidade posso saber mais que em uma vida toda
e não precisa me retrucar em palavras, eu já descobri, talvez, todos não
mas as vezes se pode ler o que não está nitidamente escrito.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Matando o tempo

Eu escrevo para matar o tempo, as saudades
Escrevo porque não ando muito de conversa, desse jeito, só, em termos, nunca me discordo
e sou o que quiser, quando e como. Denuncio sem pudor, falo a tudo e a todos
na esperança que alguém escute, ou no caso leia, a mercê de interpretações ignorantes
de pessoas que só lêem os grandes, e não pensam os grandes, nem entendem seus adjetivos;
Mesmo assim estão a ler ... Ao final, acho que escrevo na esperança de me imortalizar, ou mumificar meus pensamentos, para depois acha-los e rir ou chorar.